quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Que tal um amigo para te ajudar a alcançar seus objetivos?

Tenho vários projetos legais na minha mente. Tenho tudo para realizá-los. Mas não tenho feito nada para colocá-los em prática.

Me convenço de que quando eu estiver na nova casa farei. Por que lá o ambiente é melhor, minha cabeça funciona melhor, e blá blá blá... Problema de bipolar? Sim, mas não só. Muitas pessoas não bipolares procrastinam. Talvez os bipolares tenham maior tendência por perderem o interesse facilmente nas coisas.

Daí eu estava pensando em escrever sobre isso, mas não queria um post deprê do tipo "não presto", "não consigo" etc. Então cheguei a um bom ponto: amizades. Tenho ótimos amigos que me incentivam. São poucos, mas sei que são suficientes. Sabe aquele amigo que pode ser chato com você sem que você queira tirá-lo da sua vida? É este que pega na mão e ajuda a caminhar.

Vi um post hoje sobre as pendências que ainda temos de 2013, no Blog Vida Organizada, e tive uma boa ideia! Que tal fazer esta lista e compartilhar com um amigo?

Vamos resolver as pendências de 2013, colocar as ideias em prática para fazer uma listinha linda de novos passos (ou novos projetos) para 2014!

Desejo que vocês tenham ótimos amigos sempre ao seu lado!

Muito obrigada aos meus! Preparem-se que vou incomodá-los! ;)


sexta-feira, 25 de outubro de 2013


Todo cantinho que um dia se transforma em "nosso cantinho", com nosso cheiro e nossa cara, carrega lembranças mil! Como já comentei por aqui, vamos nos mudar para o interior de São Paulo. A princípio, não sabíamos se deveríamos alugar ou vender o apartamento. Pedimos a Deus orientação e surgiu uma compradora, sei que anunciássemos nada, visitou somente o nosso apartamento, gostou, gamou e assinou o contrato! É muito confortável quando não forçamos uma situação. Esta foi extrema, eu sei! Mas quando as coisas têm de acontecer, acontecem independente da nossa ação.

Este apartamento tem muita história! Muitas lembranças boas que gostaria de deixar registradas aqui.

Montamos o apartamento aos poucos, conforme o dinheiro permitia. Mudamos para cá em 2007 somente com o colchão e as roupas! Estreamos o apartamento com os amigos sentados no chão, comendo pão com presunto e queijo em uma sexta-feira à noite! Dois deles, a Nina e o Phê, dormiram aqui. Ela em um colchão no quarto do Pedro (sobre cimento batido como todos nós!) e ele em uma poltroninha-cama um tanto desconfortável, na sala. Raiou o dia o coitado acordou com a luminosidade na cara! No dia seguinte meu pai emprestou uma mesinha e quatro cadeiras, o J e o Phê compraram varão e cortina de banho! Compramos uma feijoada a almoçamos com nosso saudoso amigo Ross. A geladeira, dada de presente pelos meus avós, chegou na primeira semana. Tínhamos emprestado dos meus pais um microondas. Logo depois, chegou o fogão. Pronto! Casa montada!

Nosso armário da cozinha eram duas fruteiras, daquelas de carrinho, e algumas caixas. Nos banheiros consegui, dois gaveteiros sequestrados dos meus pais para colocar nossas toalhas e apetrechos de higiene. E o sofá, bem pequeno, tinha vindo da avó. Depois, ela mudou de novo de sofá. Assim herdamos um um pouco maior e que virava cama, podendo abrigar as visitas mais confortavelmente!

Foi aqui onde aprendi a ser família. Aprendi a cuidar da casa, a mantê-la em funcionamento e a transformá-la em um lar. Planejei cada cantinho. Os armários que temos eu escolhi a dedo cada nicho. Compramos conforme o dinheiro permitia. Coloquei tecido na parede da sala, reformei uma mesa da minha avó, encapei o balcão improvisado pelo meu pai, com contact, imitando um tabuleiro. Acho que o apartamento ficou montado (armários, mesa, cadeiras, sofá e rack, além dos eletrodomésticos) depois de dois anos. Como uma amiga minha diz, se você muda para uma casa toda mobiliada, tem só uma festa de inauguração, se monta aos poucos, tem várias: uma para inaugurar a mesa de jantar, outra para inaugurar armários, outra para sofás...rs

Aqui entendi a crise dos 7 anos (estamos fechando o sétimo ano de casados em novembro). Adoro a explicação que vi em algum lugar na net: esta crise é simplesmente causada pela deterioração do material. As paredes já estão sujas, as portas dos armários desreguladas, lâmpadas queimadas, pequenos reparos esquecidos...Daí acaba o glamour de casinha nova, não? E começam as brigas! Pior que meu marido segue a filosofia do Zeca Pagodinho: "Mulher! Eu não trabalho em casa!".

Foi aqui também que abriguei um cãozinho pulguento doente que achei na rua, o famoso Banner (marido publicitário que deu o nome...#vergonha). Foi para este apartamento que trouxe meu pequeno, minúsculo Pedro, recém saído da UTI. O quartinho dele foi feito a 10 mãos, que colaram tecido xadrez verde claro em meia parede. Depois, penduramos quatro quadros (Zebra, Leão, Macaco e Girafa).

E foi aqui que tive as piores crises de depressão e de descontrole emocional. Foi aqui onde aprendi, e ainda aprendo, a manter uma convivência harmoniosa, manter um lar acolhedor, para todos, especialmente para o Pedro, mesmo em crise. Ou seja, foi aqui que aprendi a deixar ele alguns instantes, para tentar me acalmar e só então, voltar para ele.

Um lar é construído de pessoas, não de coisas. E eu estou me mudando com meu lar e sei que será uma nova fase, com muita novidade, renovação, ar livre (ótimo para eu aquietar minha mente) e desafios.

Desejo que os próximos moradores construam ótimas lembranças, construam família, construam laços, independente das coisas que terão aqui dentro!

Deixo vocês com algumas imagens deste cantinho!

Detalhe no banheiro

Pia com espelho só apoiado

Galeria de arte do Pedro (ele que pediu)
Quadro de recados e relógio na cozinha

Painel de fotos & lembranças

Porta-chaves feito pela minha mãe e adesivo na caixa de luz

Flores recortadas em contact

Meu xodó! Fica na sala onde deveria ter um buffet!
Mesinha na lateral do sofá. Detalhe para o tecido na parede! <3 td="">


Balcão entre cozinha e sala. Detalhe para o tecido na parede e o contact no balcão















terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mudança de casa

Estamos de mudança. Mudança de casa mesmo. Vamos para outra cidade, pertinho de São Paulo, tentar uma vida mais calma, mais barata e com mais verde. Já comecei a empacotar algumas coisas. Já escolhi uma escola para o Pedro. Ou seja, realmente tudo caminha para que a mudança seja em dezembro.

Novidades dão uma pilha legal para mim! Amava aqueles cadernos com as folhas lisinhas do início do ano escolar. E o cheiro de plástico do estojo de lona novo! E a ansiedade gostosa da expectativa de novos colegas. Eu curtia muito estas fases. Ainda curto! Estou animada com a mudança, mas vai ser um tanto diferente destas novidades da infância.

Vamos morar na casa que minha família já tem lá. Ou seja, não tem a nossa cara. No entanto, vamos tentar maquiá-la para que fique. Conforme nos adaptarmos por lá, decidiremos se vendemos o apartamento. Caso a gente venda, construiremos a casa com a nossa cara. Mas até lá...

A coisa que mais pega com esta mudança é que eu temo não me sentir em casa lá. O fato de eu ficar sozinha já está praticamente resolvido pois estou com um projeto com uma amiga que me ocupará bastante tempo. E já conheço umas quatro famílias que moram por lá. Sendo que destas quatro, duas sei que não teriam problemas em me receber repentinamente no meio da tarde (me imagino chegando com um bolo na mão, implorando por companhia!!!).

Mas para tudo existe uma estratégia. A casa tem três quartos, dois em cima e um em baixo. Os meus pais dormem no de cima, quando vão aos finais de semana, E a gente, nós três, no outro quarto no mesmo andar. Tem uma suíte no andar de baixo. Daí o dilema de ficarmos em baixo e o Pedro em cima...Ou os três no mesmo quarto...Mas, felizmente, meus pais se ofereceram para mudar para baixo. Então, acho que conseguiremos mobiliar e decorar nosso espaço de forma bem pessoal. Isso já vai ajudar. Parece bobeira, mas estava me consumindo (achei que meus pais não aceitariam mudar de quarto). A outra ideia é montar o cantinho do Pedro na sala e encher a casa com porta-retratos. Espero que funcione!

E se não funcionar, apelo para esta outra estratégia! :-)

fonte: Facebook

sábado, 27 de julho de 2013

Crise e fé

Um pensamento recorrente que tenho é "até quando vou suportar viver sendo eu mesma?". Coisas pequenas e idiotas muitas vezes são como uma gota no meu cérebro, causando ondas e mais ondas de pensamentos caóticos que me levam a fazer este questionamento.

E estas gotas podem ser desde uma simples discussão com o marido até uma grande crise sobre emprego. Em todos os casos as ondas que se formam seguem o raciocínio (i)lógico: sou incapaz; não sirvo para nada; vou ser sempre assim; não tenho futuro; que vida é essa?

Nunca pensei em tirar a minha vida. Não faria isso. Mas penso no meu futuro com medo.

Ao mesmo tempo, consigo perceber o quanto sou capaz, o quanto sei rebolar para sobreviver e o quanto sei fazer diversas coisas, inclusive profissionalmente. E sobre esta última sei mesmo, pois realizei trabalhos excelentes em marketing, em fisioterapia do trabalho e em pesquisa científica. E também sei que sou uma mãe e esposa dedicada.

Desculpe-me os não bipolares, que talvez não entendam este desabafo, mas acho que só nós entendemos esta dicotomia de pensamento. Só nós conseguimos saber o que é este sofrimento.


Update em 30/07/2013:
Graças a Deus , em quem confio, que me dá esperança para superar estas fases. Tenho fé que Ele cuida de mim e tem poder para mudar minha mente, meus pensamentos. Eu acredito também que não foi sacanagem de Deus eu ser bipolar. Ele não dá nada além do que a gente possa suportar. A cada crise superada, vejo o cuidado dEle comigo. Pois Ele capacitou psicólogos e psiquiatras para nos ajudar, deu inteligência aos homens para fabricar os remédios, me ajuda a me conhecer cada dia mais e é um refúgio para minha mente em momentos de depressão. Não é fácil, mas quando eu persisto em ficar em oração nas crises, Deus me dá paz. Ele que coordenou cada célula quando eu ainda estava no útero da minha mãe. Ele me conhece mais do que ninguém. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

(Não) culpa ao retornar da licença maternidade

Estava zapiando em uma página de empregos e uma vaga me chamou a atenção. Mas, para variar, exigia formação em jornalismo. Era uma vaga para redação + redes sociais. Além de enviar o currículo, era necessário enviar um texto sobre "culpa que as mães sentem quando têm de sair da licença maternidade e voltar ao trabalho". Sei que não tenho chance para a vaga, não sou jornalista, mas me coloquei como desafio escrever sobre o tema, com uma pequena variação!

Quando o Pedro tinha uns 7 meses, voltei a trabalhar. Foi o meu primeiro emprego na área de "digital". Eu fazia um pouco de tudo. Auxiliava no planejamento dos aplicativos; fuçava alguns assuntos na internet; escrevia para o blog da empresa; ajudava no gerenciamento de uma conta no twitter e tinha ideias. O trabalho era das 10h às 19h, a princípio, duas vezes por semana. A minha mãe e a minha tia alternavam no cuidado do Pedro. Pouco tempo depois, acabei indo cinco vezes por semana. Como eu ainda amamentava, eu tinha que tirar leite durante o expediente, pelo menos uma vez, se não a dor era insuportável. Mesmo assim eu não senti culpa (não, eu não sou desnaturada).

Infelizmente a empresa fechou no final de 2011, e eu fiquei órfã. Como ainda não tinha formação na área de comunicação e tinha pouquíssima experiência, demorei mais de um ano para voltar a trabalhar. Aí veio a culpa. Culpa por não ter a qualificação na área que eu desejava. Culpa por não ter começado nesta área mais cedo. Mas depois de ter feito alguns cursos, consegui um emprego, período integral, em uma consultoria de marketing. E nesta época o Pedro já estava na escola. E eu comecei a me sentir "dona do meu nariz" de novo. Me senti capaz. Me senti produtiva. Mas daí (sempre tem um mas) o Pedro passou a ter bronquiolites de repetição, precisando ser internado duas vezes, além das várias idas ao pronto-socorro. Óbvio que ele teve que sair da escola e eu, do emprego.

Você deve estar pensando: agora veio a culpa, não? Bem, o que eu senti foi uma grande preocupação com a saúde dele, que era maior do que qualquer vontade de trabalhar. Mas não me senti culpada pela doença dele. E também não tenho como afirmar que se eu estivesse em casa com ele isso não teria acontecido, até porque ele já havia tido bronquiolite aos 5 meses, quando ainda ficava tempo integral comigo. Depois que saí do emprego, fiquei com ele em casa por 6 meses, tempo em que ele engordou, cresceu bastante e diminuiu os remédios preventivos. Depois, voltou para a escola, meio período (faço alguns freelas de marketing a partir de casa mesmo). Desde então, precisou ir ao hospital uma vez por conta de uma virose, daquelas de não parar de vomitar.

É totalmente normal ficar muito chateada pela separação repentina pela qual a maioria das mães precisam passar quando retornam da licença maternidade. Sou super a favor de estender esta licença quando os pais tem condições financeiras e emocionais para isso. Entendo que o ideal é fazer este processo aos poucos, pois desta maneira tanto mãe quanto bebê sentem menos e se adaptam com maior facilidade e tranquilidade. Mas não gosto dessa cultura de alimentar a "culpa maternal". Não devemos nos sentir culpadas por voltar a trabalhar ou por sairmos com os maridos sem os filhos.

Segundo o dicionário Michaelis, um dos significados de culpa é "Consequência de se ter feito o que não se devia fazer.". Então, se você não tem como cancelar o retorno ao trabalho, não se culpe. Se você não tem como ficar período integral em casa com seu filho por questões emocionais suas, não se culpe. Se culpe se você não der atenção ao seu filho quando ele estiver com você. Se culpe se você não se esforçar para ter este tempo com ele. Se culpe se você negligenciá-lo de qualquer maneira, pois presença de mãe, ninguém substitui.








sexta-feira, 29 de março de 2013

Fase das birras & falta de paciência

O Pedro está agora com 2 anos e 3 meses, aparentemente com certeza, fase da birra. E essa birra é do tipo sem motivo nenhum. Talvez para testar os limites dele e dos pais. Talvez para mostrar que ele tem o tempo dele. Então ele simplesmente decide que vai ficar de bunda pra cima quando eu quero trocar a fralda e pronto. E quando eu tento virá-lo na marra ele faz uma força que não parece ser de um bebê de dois anos! Outra birra é a do banho: não quer entrar no banho; não quer ser ensaboado; não quer sair do banho; não quer ser enxugado. Fácil! Fora outras que imagino que qualquer mãe ou pessoa que conviva com crianças conheça muuuito bem!

Como já disse aqui, meu mal é a intolerância e falta de paciência. Nestes últimos dias, coincidentemente dias em que eu não tirei um tempo para mim à tarde, a paciência teve folga. Com pouca birra eu já explodo por dentro. Fico nervosa, tento argumentar com o Pedro elevando a voz, e, por fim, como geralmente perco a briga, deixo ele onde está e vou para outro cômodo espairecer, pedir a Deus calma, respirar.    

Nunca levantei a mão para ele. Mas só o fato de gritar já acho horrível. Me sinto pésima. Fico pensando nos traumas que pode causar, em bobeiras do tipo e outras. Inclusive, todas as idiotices que já ouvi sobre bipolar ser monstro e não poder ser mãe ficam ecoando na minha mente. Fico dias mal remoendo o que fiz, sofrendo. E o Pedro, graças a Deus, parece não ligar! Quando volto para o quarto, ele está deitadinho sobre a fralda, barriga para cima, rindo! rs

Sei que aparento ser uma mulher forte. Mas não sou. Sou apenas insistente e, acho, corajosa. Acredito que posso melhorar, posso não repetir o erro (nem sempre acredito nisso). E conheço meus limites. O que é fundamental. Sei que se um dia eu ficar agressiva a ponto de machucar alguém, eu mesma me internarei se preciso. Se eu ficar uma pessoa insuportável com quem conviver, vou procurar ajuda. E se eu não perceber a minha loucura, sei que meu marido, minha família, vão perceber e dar o suporte necessário. Triste pensar em tudo isso. Felizmente está longe da minha realidade, mas sei que existem mulheres que passam por isso.

Desejo coragem, insistência e auto-conhecimento a todas as mães, especialmente as bipolares. Que conheçam seus limites e que estejam cercadas de pessoas que verdadeiramente as amam.

E que a fase de birra passe rapidinho, sem grandes traumas!!!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Meditação - para acalmar crises!

Vi este vídeo no facebook ensinando a meditação em 1 minuto. Alguém compartilhou. Gostei muito! Serve para se concentrar, respirar, limpar a mente, recomeçar. Ajuda a acalmar! Aproveitem!



quinta-feira, 14 de março de 2013

O que eu aprendi com "O lado bom da vida"

Acabei de ler o livro "O lado bom da vida" ontem. Faltava metade do livro ainda, mas a leitura deslanchou de tal maneira que precisei ler até o final! Para quem ainda não viu o filme, nem leu o livro, ele é sobre Pat Peoples, bipolar, que é internado por tempo indeterminado em uma instituição psiquiátrica após vivenciar uma situação traumática. Sua mãe, no entanto, se responsabiliza por ele e tira ele da instituição. O livro é basicamente sobre este tempo de ajuste ao "mundo real".

E o que eu aprendi com ele (ou foi reforçado em mim)? Não se preocupe, não vou estragar sua leitura ou sua ida ao cinema!


  1. Sua mãe é uma das únicas pessoas que não vai desistir de você, independente da crise. E talvez seja a única...
  2. Não existe bipolar estável sem família estável. Ter apoio em casa é fundamental.
  3. Saber driblar suas crises, mesmo que de uma maneira "boba" aos olhos dos outros, também é fundamental. Especialmente as crises de raiva.
  4. Esportes e artes unem as pessoas, mesmo as aparentemente incompatíveis.
  5. Deus faz milagres (seja no Natal ou não!) 
  6. Não adianta rodear com a mentira ou tentar dar um jeito com a mentira. No final, só a verdade liberta.
  7. E por último, "ser gentil a invés de ter a razão" é um bom lema para a vida!
Ainda não assisti ao filme, mas com certeza recomendo a leitura!



sábado, 9 de março de 2013

vídeo "motivacional" All work and all play (legendado)

ficou muito depressivo com meu último post? que tal pensar um pouco sobre o que você tem feito com a sua vida? bom para refletir, especialmente sobre a vida profissional. não vai te deprimir mais, mas vai fazer você pensar, pensar e pensar!


Crise bipolar - deprimindo

Impressionante o poder que uma crise tem no meu pensamento. Se estou em um dia mais depressivo, que sempre foi a minha tendência, a primeira coisa que acontece é eu mesma achar que não tenho mérito algum em nada. Me sinto a pior pessoa do universo. Não posso ouvir nenhuma conquista de ninguém que fico muito mal, dizendo a mim mesma que nunca consigo nada e tal. Daí, para a minha infelicidade ontem foi esse dia, bem no dia internacional da mulher.

Meu marido é maravilhoso. Me ajuda muito é um ótimo pai, trabalhador...mas não liga muito para datas. Ainda mais ontem, que ele estava em um ritmo alucinado de trabalho. Ele me deu "parabéns" quando saiu bem cedo de casa e eu sabia que seria só isso mesmo. Para piorar mais ainda o dia, alguns maridos, noivos e namorados atenciosos tiveram suas homenagens postadas no face...ah face, você consegue me deprimir mais ainda... Eram flores, bombons, jantares e outras declarações de amor. Um saco.

Então nesse "ambiente mental" meus pensamentos começam a me acusar e questionar:
- você nunca vai conseguir ganhar dinheiro
- e esse trabalho novo? você consegue? vai ser trabalho mesmo? e isso é trabalho?
- você só serve pra ficar em casa com o filho mesmo...
- para que você está estudando tanto? para não colocar em prática?
- olha todo mundo ganhando bombom, flores e você não vai ganhar nada. patético você comprar a trufa para você mesma.
- o que você conquistou até hoje???

Gente, que inferno é isso, não?

À noite, vendo meu grande mau humor, meu marido me fez um bilhetinho bem bonitinho. Melhorou um pouco a situação. Estou melhor hoje. Mas ainda me questionando muito...

Pedro na escola

Depois do drama de não ter conseguido colocar o Pedro na escola em troca de serviços para eles, pensei em outras possibilidades. Não queria que alguém pagasse por mim. Não queria depender de outras pessoas para bancar escola para o Pedro. Mas, enfim, diante da necessidade, consegui um desconto, abri mão da faxineira e vou receber ajuda com o resto.

Fiquei muito feliz, claro! Agora tenho um tempo para começar a ajeitar as coisas para o trabalho que farei em mídias sociais. Isto aconteceu a duas semanas. Tivemos uma semana de adaptação, que foi tranquila. Na semana que passou, pude trabalhar um pouco. Trabalhei na casa dos meus pais mesmo, que é próxima da escola. Foi bom. Fico lá só com os cachorros e gatos. Consigo me concentrar bem, assistir minhas aulas e tenho telefone fixo e geladeira à disposição! rs

Quando busco ele na escola, é só amor!!! Assim que a gente chega em casa, sentamos na poltrona e ficamos uns bons 20 minutos só se curtindo! Mas óbvio que em algum momento ele ficaria doente. Ainda mais porque na sala dele tinha 3 crianças gripadinhas. Ontem à tarde ele teve 38 graus de febre. Mas não estava baquiado. Estava brincando normalmente e o apetite estava um pouco diminuído. De madrugada, ele teve 37,7. Mediquei e ficou bem. Está apenas com uma corisa. Sem febre agora.

Para mim,  o parâmetro é como ele reagirá às doencinhas "escolares", não se ele ficará doente. Pelo jeito, ele está indo bem! Claro que se ele piorar, vou precisar tirá-lo da escola. Ele está lá para testar mesmo. A escola sabe.

Agora é torcer!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tentativa frustrada de retornar para a escolinha

Depois de quase 5 meses com o Pedro em casa, decidi tentar colocar ele de volta na escola. Como não tenho como pagar, tive a ideia de oferecer serviço na área de marketing digital e criação como troca da mensalidade. Preparei uma apresentação convidativa, tive ótimas ideias com meu marido e apresentei ao diretor da escolinha.
Antes disso, havia telefonado para saber qual seria o valor para meio período. Como a rematrícula do Pedro foi paga ano passado, tenho um crédito na escola. Assim o diretor sugeriu que eu aproveitasse o crédito para fazer um teste e ver como o Pedro iria se adaptar ao retorno.
Fui apreensiva para a escola por dois motivos: medo de apresentar a proposta e pela possibilidade de o Pedro ficar apenas um dia na escola. Infelizmente cheguei um mês atrasada. A escola já contratou os serviços que ofereci. O dono se mostrou triste pois disse que de fato me contrataria.
No final, minha apreensão se transformou em tristeza e vergonha. Tristeza pois novamente não tenho perspectivas de colocar o Pedro de volta na escola, o que significa tempo indeterminado de estresse e vergonha pois o copo e a mamadeira dele ficaram na escola e eu terei que voltar e, possivelmente, responder a fatídica pergunta às professoras, "porque ele não vai continuar?".

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Estressada mas em boa companhia - às minhas vizinhas

Hoje vi que um estresse com o Pedro passa um tanto mais leve quando junto com outras mães loucas!

Fiz um café em casa com três amigas que tem bebês. Foi um café de despedida. Uma delas volta a trabalhar amanhã. Então estavam as três com os bebês de aproximadamente 6 meses, em casa. A mesa foi farta! Cada uma trouxe alguma coisa. Uma delícia, maaassss o Pedro ficou extremamente chato, morrendo de ciúmes. Fez muita birra. Birras que normalmente faz quando estamos só nós dois, mas resolveu fazer todas em um curto espaço de tempo.

Eu não podia me mover que ele chorava. Ele pedia para ver um filme. Eu colocava, ele chorava. Ele precisava da minha atenção constantemente. Soma-se a isto o cachorro que ficou tentando roubar o lanche de cima da mesa e das mãos distraídas... Depois que o Pedro acalmou, veio sentar comigo na poltrona. Aí ficava o tempo inteiro me pegando, me cutucando, me chamando, me apertando...

Pelo menos, estava acompanhada por três pessoas que entendem o que é ser mãe. E já tiveram alguns meses de experiência sendo mãe tempo integral em casa com o filho. O estresse realmente passou mais leve, porque ninguém falou para mim "Calma! Criança é assim mesmo!". Elas falaram apenas "Força!",  mal sabiam que elas estavam sendo minha força naquele momento!

Muito obrigada Aline, Thaís e Raquel!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Colhendo frutos na saúde do Pedro - resultado de 3 meses em casa

Ontem levei o Pedro à pediatra. A última vez tinha sido logo após a internação dele em Novembro. Foi a primeira consulta em mais de um ano para qual eu fui confiante. Realmente confiante! As outras foram todas frustrantes...

O Pedro estava até animado! Brincou com um monte de brinquedo no consultório, deixou a médica auscultar, inclusive apontou para o estetoscópio e disse "Musca!" (= música), também deixou que ela examinasse ouvidos, nariz e fizesse as medidas de peso e altura. Só não ficou muito feliz com o palito na garganta, mesmo docinho! Em todas as outras consultas era um chororô horrível!

Para a minha enorme felicidade, nestes 3 meses e meio que estamos em casa, ele engordou 1,5Kg e cresceu 3 cm. Em 2012, de janeiro a novembro o peso dele oscilou entre 8Kg e quase 9Kg. Praticamente apenas 500g no ano inteiro e agora, 1,5Kg! Lindo, não?

Ficar em casa funciona muito bem! Ele está saudável e finalmente chegou na curva de crescimento do peso, na mais baixa, mas chegou! As duas gripes que ele teve neste período passaram sem grandes estresses. Ele não está tão manhoso, nem tão mimado. Sabe ainda brincar com outras crianças e consegue ficar com meus pais para eu dar uma saidinha com o marido.

Mas do lado de cá da história, as coisas estão mais difíceis. Apesar de ser ótimo estar em casa, estou voltando a desejar muito um trabalho fora de casa. Mas, vou ser sincera, o maior problema é ganhar um salário que pague a escola e sobre dinheiro. Andei pesquisando e se eu voltar para a área de Fisioterapia do Trabalho até que existe uma possibilidade de ganhar algo próximo. Mas teria que fazer outra pós pois agora existe uma Norma Regulamentadora e a pós que fiz na UNISA não está de acordo. :(

E o grande dilema da minha vida retorna. Mas fica para o próximo post, porque este aqui, é para COMEMORAR!!!!

PARABÉNS, PEDRO! \o/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Desabafo

Tem horas que nada resolve. Nem rotina, nem organização, nem contar até dez...
A paciência vai embora, a sanidade também.
Nestas horas é só você, seus fantasmas e Deus.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

"Mens sana in corpore sano" - para bipolares e mães com filhos em tempo integral

Fevereiro já está pela metade e eu ainda não postei por aqui. Sinto que preciso fazer isso!

Hoje recebi um email, como muitas outras vezes recebi, de mulheres bipolares, grávidas, com muitos conflitos, tristezas, medos. Não sou médica, não sou psicóloga, sou apenas (?) paciente, mulher, bipolar e mãe.  Mas fico muito feliz em perceber que de alguma maneira, vocês encontram algum consolo ou conforto no que escrevo. Por isso sinto como uma obrigação postar por aqui!

Continuo em tempo integral com o Pedro. Ainda não consegui me organizar como gostaria, mas já fiz algum progresso. Consegui fazer umas quatro aulas de ioga e assistir a uma webinar sobre "Marketing de Conteúdo". Duas coisas essenciais para quem fica em casa com filho e para quem é bipolar: manter uma atividade física e intelectual. Isto é vital.

Como não tenho como sair de casa enquanto o Pedro dorme e não tenho dinheiro para pagar aula de qualquer coisa, tenho feito aulas de ioga de um site. Ele supriu muito bem as minhas necessidades. Para suprir o intelecto, gosto de ler, pesquisar temas do meu interesse na internet e estudar. Fucei alguns sites com cursos gratuitos e achei uns bem interessantes, como este e este.

O Pedro dorme todo dia 2 horinhas ou no final da manhã ou à tarde. Antes eu usava estas horas para cuidar da casa, mas passei a usá-las para fazer coisas que não tem como fazer com o Pedro acordado, ou seja, ioga e estudar/ler/etc. Afinal, com ele acordado consigo lavar louça, cozinhar, passar aspirador, limpar banheiro, arrumar camas, lavar roupa, mas vou eu tentar fazer ioga com ele! Ha! Ele pula m mim e quer brincar! Vou eu tentar estudar, ele pula no meu colo e quer ficar teclando no meu note!

Acho que ainda falho na parte "recreativa" do Pedro. Mas vou melhorando aos poucos. Já até montei um cantinho para ele brincar no quarto dele que ficou muito funcional e fofo! Deixo para um próximo post.

Mas para entreter e cuidar muito bem de um menino de 2 anos, é importante ter "mens sana in corpore sano", então acho que estou no caminho certo!




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pedro fazendo bolinho de chuva

Tempo para a mãe que fica em casa com filho(s)

Estou há mais de dois meses em casa com o Pedro. Foram mais de 60 dias intensivos com ele. Acho que não foram nem 24 horas longe dele! Isso tem um lado positivo e um negativo. Acho que todo mundo sabe! É muito gratificante poder ficar em casa com o Pedro. Acompanho cada nova descoberta dele. Uma delícia! Mas às vezes não consigo tomar banho sem que ele fique desesperado batendo na porta do banheiro (mesmo com o pai em casa). Ele está um grude! Além disso, sinto falta de um tempo para mim, sem ele, longe de casa!

Neste final de semana deixamos o Pedro com meus pais. No sábado à noite fomos ao cinema. Pena que sentamos na primeira fileira...haja pescoço!!! No domingo de manhã, fomos ao autódromo de Interlagos com um casal de amigos. Foi divertido! Buscamos o Pedro para dormir em casa. Ainda não temos quem fique com ele para dormir. Mas foi muito bom para descansar a mente, esquecer um pouco das fraldas, birras e responsabilidades.

Outra coisa boa para eu "descansar" do Pedro foi sugestão do meu marido, que tem sido ótimo. Ele sugeriu que eu saísse de sábado à tarde com alguma amiga. Ele ficaria com o Pedro. Começo neste sábado!

Eu costumava reclamar constantemente do cansaço e falta de tempo para mim. Mas, como diz a Thais  neste post do Vida Organizada, sempre tem como arranjarmos tempo.

E você tem alguma dica de ouro para quem fica em casa com filhos? Algum programa imperdível para fazer com crianças? Conte aqui!