quarta-feira, 30 de junho de 2010

Primeira consulta com a obstetra

Assim que descobri que estava grávida, já entrei em contato com a minha ginecologista e passei em consulta com ela. Mas, infelizmente, ela não acompanha gestante. Então me indicou duas obstetras de sua confiança. Aí começou o meu desespero: uma não atendia o plano e a outra estava com algum problema de saúde com a mãe e por isso não está agendando com pacientes novos. Pedi outras indicações e ninguém atendia o meu plano (Sul América Empresarial). Até que uma amiga indicou a prima dela, e quando eu liguei, ela não iria me atender porque sairá de férias em janeiro/2011, quando o bebê nasce. Retornei para a minha amiga, que conversou com a prima, e finalmente, a secretária dela ligou e agendou a consulta, mesmo com a questão das férias.

Ontem foi a primeira consulta com a obstetra, prima da minha amiga. Achei ela ótima! Explicou tudo direitinho, pediu para eu manter o repouso até o próximo Ultrassom (farei dia 8 de julho), que será o morfológico de primeiro trimestre. Vou fazer cedo, com 11 semanas, por causa do descolamento. Depois faço outro para ver o sexo.

Estou feliz com a opção da médica! Demorou mas veio certo! Me senti muito segura (acho que isso é o mais importante). E quanto ao parto, provavelmente será em 28/01/11, e a dra Silvia viajará nas duas primeiras semanas de janeiro. Acho que vai dar tudo certo! Qualquer coisa, claro que ela já tem duas outras obstetras que irão substituí-la nesse período.

Agora é encarar o sofá por mais uma semana, continuar na briga pela faxineira (a que veio nem tirou pó da escrivaninha...) e tentar curtir o repouso!

domingo, 27 de junho de 2010

Indicação de livros para grávidas e mamães recentes

Olá meninas (e meninos)! Agora apenas uma passada rápida para indicar dois livros:

O primeiro é o "Nana Nenê", de Gary Ezzo e Robert Bukhman que auxilia aos novos papais a estabelecer rotinas na vida do bebê. Altamente indicado pela amicíssima Tati Tardoque que juntamente com o marido seguiu os conselhos do livro e alcançou o objetivo esperado (por ex.: acordar uma vez só durante a noite toda!).

O segundo livro é um manual do dr. Rinaldo de Lamare, "A vida do bebê", que acabei de ganhar das primas do meu marido, Regina e Bia, queridíssimas! Já na sua 42a edição promete ajudar na criação do bebê desde ensinando o que vestir (e como!), alimentação e dentição, até as dicas para montar uma "farmacinha" em casa e como dar os primeiros socorros. Os primeiros 25 capítulos são divididos de acordo com a idade, sendo do segundo ao sétimo os primeiros seis dias de vida do bebê, depois por semana até completar um mês e os seguintes até 18o mês e depois 2 anos. Os últimos 7 capítulos falam sobre assuntos diversos, como os mencionados no começo dessa descrição!

E para finalizar, vou redigir uma frase linda que li no "A vida do bebê". Dedico-a a todas vocês, mães e futuras mamães, que sempre aparecem por aqui! Obrigada!

"As mulheres que concebem e amamentam apresenteam uma espécie de rejuvenescimento em todo organismo, acompanhado de um caráter mais forte, mais resistente à dor, com refinamento de todas as qualidades mais belas da alma feminina: a bondade, a ternura, a resignação, o espírito de sacrifício e a abnegação." Pinard

Espero que tenham gostado das dicas!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Há vida após a maternidade?

Já estou há 4 dias de repouso. Assisti alguns filmes interessantes, li alguns livros e revistas e pensei. Cozinhei algumas coisas gostosas e pensei. Tenho pensado, especialmente hoje, na grávida e mãe que não quero ser.

Antes de decidir engravidar tinha medo de que quando eu engravidasse eu iria ficar brega. Não sei explicar, mas tinha medo de perder a minha identidade. Vejo mulheres que depois de engravidarem passam a ser apenas mães, deixam de ser esposas, deixam de ser profissionais, deixam de ser amigas, simplesmente deixam de ser elas mesmas. Isso ainda me apavora.

Decidi junto com o J, meu marido, o momento de engravidar. Ele também compartilhava comigo alguns dos meus temores. Até que uma amiga muito querida engravidou, teve a filhinha, e está muito bem com o marido, bem com ela mesma. Isso é um alívio. E afirma que há vida após a maternidade!

Vira e mexe tem gente que fala que não tem jeito, muda mesmo o relacionamento com o marido. Não quero acreditar. Se os filhos são tesouros de Deus, são bençãos, não devem estragar um relacionamento de marido e mulher. É claro que acontece, mas quero acreditar piamente que só acontece porque os dois deixam (conscientemente ou não).

Não quero julgar ninguém. Sei de casos em que a depressão acabou influenciando o relacionamento "marido-mulher" depois do nascimento do bebê. Mas também vi a família começar a se reestruturar com ajuda de tratamento psiquiátrico e psicoterapia.

Enfim, o que quero registrar aqui (talvez pra mim mesma) é que é possível ser mãe e continuar sendo a Juliana que ama cantar, que pesquisa neurociências, que ama o marido, que curte jantar fora, que tem prazer em cozinhar coisas diferentes, que curte os amigos, que é fã de moda e fotografia, que quer correr, que gosta muito de se maquiar, que acha fantástico viajar, que ama ler, que faz de tudo um pouco, que gosta de estudar, que ama escrever e que ainda quer fazer muita coisa com o futuro, mas muita mesmo! E vai!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Intercorrência na gravidez

Hoje é segunda-feira, 21 de junho, e o relógio do note marca 0:45. Estou comendo miojo, pra matar a fome, responsável parcialmente pela minha insônia. Digo "parcialmente" pois esse final de noite foi um pouco conturbado.

Assistimos o jogo do Brasil (contra Costa do Marfim) na casa de uns amigos e depois, lá pelas sete da noite fomos nos meus pais comer a sobremesa. Estava me sentindo super bem, sem enjôos (estou tomando Meclin assim que abro os olhos de manhã!), só com uma cólica bem leve vez ou outra. Fomos para casa pouco tempo depois. Logo que chegamos, fui ao banheiro, e percebi um corrimento um pouco escuro, cor caramelo, parecido com aquela "borrinha" que vem no início e finalzinho da menstruação. Eu não sabia, mas era um sangramento.

Na hora decidi ir até o Hospital Santa Joana, que é perto de casa. Acho que nenhuma grávida deve deixar passar "batido" qualquer anormalidade que perceber. A caminho do hospital eu quase não respirava direito de tão tensa. Senti até os meus pés formigarem. Não demorou muito para sermos atendidos pela médica. Fui encaminhada para fazer um exame de Ultrassom.

Quando apareceu o bb na tela, pra variar, não consegui ver o coração batendo (meu marido disse que logo viu, mas achou que estava fraquinho). Mas a médica logo avisou que o feto estava bem e que o coração estava batendo direitinho. Daí deu para ouvir: estava a 170bpm! Fiquei super tranquila, e aí sim, tive uma forte vontade de chorar! Mas, junto com a imagem do bb sadio, estava a marca de um hematoma correspondente a descolamento de placenta.

Ainda não sabemos bem o que causou, mas a equipe do hospital entrou em contato com a minha médica (que eu ainda nem conheço, mas tenho a consulta agendada para 29/06!), e ela receitou Duphaston e uma semana de repouso. Só porque eu tinha começado a me entender com o ejôo e já estava planejando muito trabalho para a semana...

Agora, sem dúvida alguma, o jeito será ler muito, fazer bastante tricot e me atualizar aqui na net! Às vezes concordo com aquela idéia de que a tv emburrece. Assisti tanta tv nos dias de enjôo, que enjoei (e talvez, emburreci)! Vou ter que ter criatividade para fazer a semana passar!

Graças a Deus tudo terminou bem! Estou muito feliz de ter decidido logo de cara ir ao hospital. De lambuja, pude ver que o bebê já cresceu 0,5cm desde quarta-feira! E que já mudou de posição no meu útero.

O miojo já acabou e o sono vem chegando! Boa noite a todos!

sábado, 19 de junho de 2010

Dias de "Banana de Pijama" (enjôos e mais enjôos) e as primeiras impressões como mãe


Essa semana quase mofei de tanto que fiquei dentro de casa. Ainda mais que agora, no outono-inverno, não bate sol nem na pontinha do terraço! Mas dessa vez, pelo menos, não foi um quadro depressivo que me deixou em casa, foram os enjôos e azias. Claro que isso me deixa um pouco depressiva, mas é diferente.

Li alguém escrever no Twitter que o dia foi de "banana de pijama". Me identifiquei muito. Nos dias que fiquei em casa, fiquei de pijama o dia inteiro, tentando me mexer o mínimo possível pra não vomitar (odeio vomitar, faço tudo pra evitar isso). Mas também não consegui comer direito, nem beber a quantidade certa de líquido. Me senti uma banana! É péssimo ver o dia passar, e você não ter feito nada. Só li um pouco do Harry Potter e um pouco da Bíblia também. Meus maiores feitos na semana...

Além dos enjôos e azias, uma coisa que vinha me incomodando durante essa semana, foi o fato de eu não conseguir agendar obstetra. Liguei para uns 5 profissionais, e, por diversos motivos, não consegui agendar com nenhum. A primeira opção está com a mãe doente então não está atendendo novos pacientes. Alguns outros não atendem Sul América Empresarial. A outra, que era a esperança, ia sair de férias e não estava agendando ninguém. Claro que achei tudo isso uma palhaçada!!! Fiquei mais rindo sozinha do que brava! Parecia complô! Mas como a última era prima de uma amiga, Yara, conversei com ela e ela ligou para a prima. A secretária, que me ouviu falar que era "palhaçada" o que estava acontecendo, me ligou e agendou consulta para dia 29/06! Ufa!

O mais engraçado de tudo isso foi o meu marido me perguntando o que era essa médica que eu estava tentando marcar!!! Falei para ele que era a do "pré-natal". Ele fez cara de interrogação e me disse que era a primeira vez que seria pai! Comentei sobre a pediatra que quero que atenda nosso(a) filho(a) e ele perguntou se pediatra não era o que eu tinha conseguido agendar!!!

Realmente é muito diferente o que sente a mulher e o homem. Eu estou na fase do medo, preocupação com o futuro. Aquelas coisas bobas que acho que toda mãe passa: "será que eu vou cuidar bem do bebê?", "será que vou conseguir pagar as contas?", "será que vou conseguir trabalhar e ser uma boa mãe?". Ele está na fase de descoberta das coisas de "ser pai"! Aprendendo a lidar com os meus enjôos, as minhas oscilações de humor (de gravidez) e afins.

Tudo isso tem sido gostoso a seu modo! Estou no início do terceiro mês com promessas de que vou me sentir melhor em algumas semanas! Agora, pra me animar um pouco, vou colocar o que o bb já ganhou na cama (foto), e ficar babando, imaginando como será tê-lo(a) nos meus braços! O sapatinho vermelho foi da tia-avó Sé e da prima de segundo grau Lara, o macacão amarelo da bisa Sylvia, o macacão branco com pé de pato (reparem que fofo o pésinho com cara de pato!) e o body "Prince Charming" da tia postiça Marianna e o Pateta, da dentista da bisa Sylvia!!! Muito obrigada a todas pelo carinho!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Primeiro Ultrassom - 8 semanas completas

Ontem fomos eu, J e bb fazer nosso primeiro US! Dormi normalmente na noite anterior. Não estava muito ansiosa, só ansiosa! Chegamos na clínica com antecedência de mais de 1 hora. Na hora certa, fomos atendidos. A médica, dra. Solange Kobayashi, nos atendeu muito bem, com um ótimo humor! Na hora que ela mostrou o feto (único), ele estava paradinho e eu não vi, nem ouvi, o coraçãozinho. Fiquei um pouco apreensiva. Daí a médica aproximou a imagem e deu pra ver o coração "piscando" e depois, conseguimos ouvir ele bater a 146bpm! Ufa! Que alívio e que emoção! Foi uma emoção tranquila, pacífica, serena! Uma paixão doce, equilibrada, calma!!! Mas, ainda está caindo a ficha, não sei o porquê de demorar tanto!!! (Clicando na imagem, ela fica maior! A última "fotinha", à direita, dá pra ver direitinho a cabeça e corpo, ainda só com "brotos" de braços e pernas!!!)

sábado, 12 de junho de 2010

Novos desafios: sempre uma boa coisa pro bipolar, certo?

Hoje tive uma reunião do meu trabalho em Ergonomia. Como o trabalho é realizado basicamente o dia inteiro em pé, estou "meio que" afastada da atividade de consultoria. Mas, surgiu uma oportunidade muito legal, de desenvolver um treinamento, coisa que muito me fascina. Antes de saber da proposta, já estava pensando em me envolver mais com a "comissão técnica" da empresa, para discutir casos, reciclar conhecimento. Já estava sentindo vontade de participar mais e aprender mais. Mas, tenho mais dois outros trabalhos, todos precisando de um pouco mais de dedicação.

Cheguei a um ponto onde precisaria, talvez, abrir mão de algo, mas não vou fazer. Da Ergonomia e do escritório vem meu sustento, além de que não posso deixar minha mãe na mão. Do laboratório não vem nadica de nada de dinheiro, mas vem meu título em "mestre em ciências da saúde" e eu gosto muito do trabalho em pesquisa científica.

Acho que o ponto não vai ser de decisão, mas sim de dedicação, concentração e organização. Eu sei que consigo levar essas três atividades juntas. O Lab precisaria de 2 dias por semana, sendo que um dia pode ser só meio-período. No escritório, dias alternados, meio-período, já é suficiente. E na Ergonomia, varia bastante. Então, tem total viabilidade. Além do que, retomar essa rotina vai só me ajudar a ficar mais equilibrada. Nenhum ponto negativo, só benefícios.

Legal tomar essas decisões em um sábado! Terei o domingo pra descansar e segunda-feira, mandar ver, na nova rotina. A única coisa que ainda falta, uma faxineira boa, de confiança que não se importe com o meu cachorro. Alguém indica?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Novo layout - Flor de Cerejeira



A flor de cerejeira, ou Sakura, é uma flor que tem muito significado na cultura asiática. Os japoneses festejam o florecimento das cerejeiras nos meses de março e abril. Ela é conhecida como a flor da felicidade. É o momento da sair da introspecção do inverno e se abrir para o mundo, florescer o espírito e festejar. Os Samurais também a utilizam como simbologia da sua própria vida, que é tão efêmera quanto a da flor, que se desprende da árvore e é espalhada pelo vento. Além desses significados, a cerejeira também remete a feminilidade.

Em 2008, fiz uma tatuagem de Sakura no meu braço direito. Além de sempre ter achado essa flor de uma aparência muito agradável e bela, também me apaixonei pelo significado que os japoneses atribuem ao seu florescimento, relacionando-o com o ciclo da vida, uma nova oportunidade, uma nova chance. Quis gravar (literalmente) isso no meu braço, para me lembrar de uma nova fase da minha vida (prometo postar outro dia uma foto melhor, não achei nada mais legal da minha tattoo).

E claro, como ainda não estava satisfeita com o layout do blog, hoje, o Blogger me deu essa linda surpresa: novos layouts!!! Quando vi esse, parecido com Flor de Cerejeira, não tive dúvidas!!! Espero que vocês gostem!

Fontes: www.aikido.org.br/curiosidades.htm; Wikipedia

terça-feira, 8 de junho de 2010

Gratidão mesmo nas oscilações

Qualquer problema que qualquer um passe, faz com que essa pessoa se apegue mais e mais na sua fé. Às vezes, me sinto culpada de me lembrar de Deus só nessas horas, mas aos poucos, tenho tentado fazer com que Ele esteja presente na minha vida todos os dias.

Hoje finalizei os relatórios do trabalho de ergonomia que estavam pendentes. Não acordei muito bem. Ainda nem tomei banho e a casa está uma bagunça bem grande, mas tive forças o suficiente para conseguir fazer esses relatórios e enviá-los. A sensação depois de ter clicado em "enviar" no último email foi ótima!

Enquanto fazia os relatórios, conversei no msn com uma amiga da época da faculdade que também está grávida. E, dentre várias trocas de experiências de desejos e enjôos, falamos muito sobe ser grata a Deus por tudo. Desde os momentos mais tristes que a gente passa até a maravilha que é poder gerar uma outra vida dentro da gente.

Então, é esse o ar de gratidão que quero pro meu final de dia. Foi um dia que não começou bem, mas que já posso dizer que fiz valer! Sou grata a Deus pois mesmo no meio das turbulências das oscilações bipolares que tenho passado, posso trabalhar, posso viver uma vida em sociedade e posso, principalmente, ser um local saudável de crescimento para meu bebê, que creio que Ele cuida todos os segundos!

Agora, vou voltar aos meus afazeres, que nem sonham em acabar! A casa me chama! Mas graças a Deus, eu tenho uma e posso cuidar dela!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Não era para o feriado ajudar?

Já estou em São Paulo, de volta da pequena viagem até Monte Verde (um dia só) e Atibaia. Fomos na quinta de manhã pra Monte Verde passar o dia, e depois retornamos para Atibaia, onde temos casa, e ficamos até sábado à noite. Atibaia sempre funcionou como um "carregador" para as minhas baterias e um local onde consigo pensar mais, entrar mais em contato com meus sentimentos, organizar pensamentos, ficar distante de problemas da capital, esquecer pressões e prazos, enfim, lá sempre foi o lugar onde me "reequilibro"! Mas dessa vez, não deu certo...

O primeiro dia em Atibaia foi de sol com vento frio. Então, fiquei um tempinho tomando sol, de calça e blusa mesmo, só pra conseguir fabricar um pouco de vitamina D pro meu neném! Depois dormi, comi, e fiquei um pouco com aquela angústia, peso no peito, sensação de que as coisas não estavam indo bem, sei lá, acho que a imagem de um carro andando com óleo do motor velho expressa bem como me sinto nesses dias. Até anda um pouco, mas não vai macio.

Mais um dia por lá igual ao primeiro: um pouco de sol, sono e comida. Nada de mais. Aquelas mesmas sensações, piorando. No final, decidimos voltar no sábado à noite mesmo. O peso no peito já ultrapassava uns 3 kg. Queria ir pra casa. Voltar pro meu canto. Arrumar as minhas coisas e tentar colocar o trabalho em dia.

Hoje já acordei em casa, enjoada. Estou com seis semanas e 4 dias de gravidez. Os enjôos começaram no final da sexta semana, pra me deixar mais feliz do que ando. O que consegui fazer até agora foi tomar um café da manhã bem leve, conversar um pouco com os vizinhos, e atualizar o blog.

É triste não ter boas notícias pra postar aqui, mas essa é a vida de uma bipolar. Que ontem, questinou Deus. "Por que eu?" Não fui muito longe neste questionamento porque creio que Ele sabe todas as coisas e consegue visualizar o "quebra-cabeça" de longe. Pra Ele as coisas fazem sentido. Pra mim, talvez algum dia farão, ou não. Posso nunca vir a entender algumas coisas e isso não pode nortear a minha vida. Então, voltando para aquelas velhas estratégias, vou tentar "cumprir" alguns deveres hoje, mesmo que seja difícil, e seguir a vida, grata por ela.