sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A importância do relacionamento marido-mulher para o bebê


Atibaia - 10/10/10 - 25 semanas

Antes de engravidar, meu maior temor era como ficaria o meu relacionamento com meu marido. Sempre nos demos muito bem. Apesar de eu ser um pouco geniosa, ele é da paz! Não compra as minhas brigas, o que facilita muito para o relacionamento! Mas, mesmo ele sendo assim, temia que talvez eu mudasse com a gravidez e com a chegada do bebê. Espcialmente na questão de investir tempo para meu marido. Eu sei que a gente não faz o que não quer, mas no que diz respeito ao futuro, especialmente de grávida e mãe, situações que eu não conhecia, eu não sabia como julgar o meu comportamento.

Passados 6 meses de gravidez, posso dizer que tive vontade o suficiente para evitar alguns comportamentos que temia durante esta fase. Meu marido também colaborou bastante. Vejo que o principal foi a nossa preocupação em mantermos um relacionamento de marido e mulher saudável. Saudável, não estou dizendo perfeito! E ontem à noite comecei a ler o livro "Nana Nenê". Li o primeiro capítulo e fiquei muito interessada pois os autores começam falando da importância do relacionamento marido-mulher e do erro da criação auto-centrada na criança. Mas, ressalto, apenas li o primeiro capítulo! Vamos ver o que mais de bom este livro trará para mim. Atualizarei vocês por aqui!

Vou transcrever alguns trechos do primeiro capítulo abaixo. Aproveitem para refletir sobre o tema!

Dois perigos que ameaçam uma boa criação

" Existem dois perigos relacionados que ameaçam um processo bem-sucedido de criação dos filhos. O primeiro é não compreender corretamente a importância da relação marido-mulher nesse processo, e o segundo é o perigo da criação centrada nos filhos.
Acreditamos que o melhor conjunto possível de circunstâncias para a criação dos filhos inclui marido e mulher devotados um ao outro. A equipe marido-mulher é o modelo em que boa parte do material do livro se baseia. Entretanto, se você é mãe ou pai solteiro, ou se seu cônjuge está ausente da casa, não pressuponha que este livro não é para você. Sua obrigação como pai ou mãe pode ser mais difícil, mas os princípios apresentados neste e nos capítulos subsequentes são universalmente verdadeiros, e podem ser aplicados em todas as famílias." (trecho do capítulo 1, pp. 15 e 16)

Ideias para atingir o equilíbrio

1-Lembre-se de que a vida não para quando você tem um bebê. A vida pode desacelerar por algumas semanas, mas você continuará sendo filha, irmã, amiga ou esposa. Essas relações eram importantes antes do bebê nascer. Não se esqueça de mantê-las depois.

2-Namore seu cônjuge.
Se você costumava sair com o cônjuge uma noite por semana antes de o bebê nascer, retome o hábito assim que puder, deixando que amigos ou parentes cuidem do bebê. Uma criança não sofre com a separação quando mamãe sai com o papai. Se você não tinha uma noite de namoro semanal antes da chegada do bebê, comece agora. A saída não precisa ser cara, nem exige que se fique acordado até muito tarde.

3-Continuem a fazer um para o outro aquelas coisas especiais que faziam antes de os filhos entrarem em suas vidas.
Se vocês dois tinham antes uma atividade favorita que curtiam juntos, arrumem tempo para ela. Se o marido traz para casa um presente para o bebê, deve também trazer flores para a mulher. A ideia aqui é simples: continuem fazendo aqueles gestos afetuosos que até agora caracterizam seu relacionamento; conserve-o especial.

4-Convide os amigos para uma refeição ou para uma noite de convívio social em sua casa. Ao se concentrar nesses momentos de hospitalidade, você é forçado a se concentrar na casa. Essa distração é saudável, porque o obriga a planejar o dia do filho de forma que não perturbe o atendimento às outras pessoas.

5-Cultive a "hora do sofá". Ao terminar um dia de trabalho, arrumem 15 minutos para sentar no sofá como um casal. Isso deve acontecer quando as crianças ainda estiverem acordadas, e não depois de já terem ido para a cama. Explique a elas que interrupações desnecessárias não serão admitidas, porque é um momento especial para a mamãe e o papi ficarem juntos: " O papai vai brincar com a Chelsea depois, mas primeiro vai ficar com a mamãe." Esse momento no sofá proporciona uma expressão visual de sua união. Dessa forma tangível, a criança pode avaliar o relacionamento amoroso da mamãe e do papai e, assim, ter satisfeita essa necessidade interior. Além disso, esse tempo que se passa no sofá gera uma oportunidade regular para o casal partilhar as necessidades relacionais um com o outro.

(trecho adaptado do capítulo 1, pp 21 e 22)

Vale a pena ler, insisto! Mas claro, sempre com senso crítico, aproveitando ao máximo os princípios e, se necessário, adaptando à sua realidade. Uma amiga bem próxima leu, colocou em prática e o resultado foi exatamente a que o livro se popõe: a bebê acorda uma vez só durante a noite, a mãe sabe (na maior parte dos casos) qual a razão do choro. Ou seja, a bebê tem uma rotina bem estabelecida de alimentação, sono e de sujar a fralda!

Boa sorte a todas nós gestantes, mães e pais!


Atibaia - 10/10/10

9 comentários:

  1. Lindas Fotos Ju!
    Pedrinho vai se dar muito bem com essa dupla de pais.
    Beijos
    Colucci
    @antoniocolucci

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  2. Que livro espetacular! Eu fui criada como centro da atençao, minha mãe tadinha, querendo o melhor para mim, esqueceu de ser esposa e o divórcio veio, resultado cresci sem pai e isso trouxe algumas magoas para mim! MORRO de medo de repetir o erro, quero ser esposa sempre, quero ser boa mãe também, inclusive escrevi isto no meu post ( de uma mãe para uma filha)Voce sabe o nome do livro em inglês? Bjinhos

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  3. Querida tem selinho para voce la no meu bloguinho! Bjinhos

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  4. Ei Juliana, estava procurando por alguém que estivesse passando pela mesma experiência que eu: "Grávida e Bipolar" e me deparei com seu blog, li desde o início de suas postagens, e fiquei surpresa com tanta similaridade de angústias e dúvidas! acabei de criar um blog só para poder postar aqui, e ficaria super feliz se vc desse uma entradinha lá e lesse o que escrevi sobre o que estou passando.. mas nao repara, nao sei escrever como vc e nao postei mais nada além disso.. rs.. vc está de parabéns, por tanta dedicaçao.. nao desista da faculdade de jornalismo.. vc escreve muito bem! adorei os comentários sobre o livro.. vou comprá-lo o mais breve possível! beijos.. Bruna.

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  5. Nossa ameeeeeeeeei o post..ameeeeeeei as dicas
    E certeza que já comecei a ler tb...sempre que tiver uns livros assim que dê pra ler através do computador, por favor me passe..adoorei meesmo
    Um dos melhores posts que já li
    parabens Ju
    bjinhuus

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  6. Ju...mto, mto, mto obrigada pelas dicas e ajuda..foi uma das coisas mais criativas que já vi..realmente mto legal a idéia de passar para a bombonzinha a importancia de cada coisa, e esperar ela vir..nossa q decisão complicada..
    Mas independente do q, comemorar aniversario depois não é o fim do mundo, qdo feito com criatividade e bom humor (como vc falou né?)
    Nossa adooorei...obrigada mesmo

    Nossa, mta coincidencia, vc fisio querendo fazer outra faculdade nada haver com fisio (COMO EU), casada com publicitária (COMO EU) e tem q ficar em cima e insistir para fazer o convite de cha de bebe (COMO EU)..rsrsrs..mas fica em cima amiga, eu mesma pensei q o preto não faria não, cogitei até a ideia de comprar aqueles simples mesmo..q ia ser uma tristeza né?

    Ai q ansiedade pra chegar esses moveis né?o guarda-roupa vai chegar só em novembro..entre dia 16 e 20..imagine só..estou fazendo um trabalho psicologico para não me ver com aquelaa ansiedade..rsrsrs

    Fico de certa forma aliviada, que esse assunto de como ficará o relacionamente pós filho não é uma preocupação só minha...estava pesquisando pra comprar esse livro, que quero de qq jeito depois que li as partes disponiveis na internet (esse link q vc colocou) e vi q na Saraiva é o lugar mais barato R$23,80, vc pagou qto?

    Vou parando por aqui, q esta enoorme o comentario ja..rs

    bjinhuus

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  7. Ju!

    Fazia tempo que não entrava por aqui, quando de repente, me deparo com esse post. Hoje, juro por deus, estava pensando em fazer um post sobre isso!

    Graças a Deus, aqui em casa,tb tive esse mesmo receio, mas o Fabio tem sido um fofo, de uma paciência que eu não sei de onde ele tira, mas que me conforta demais, porque to numa carência que não me pertence! rsrsrsrsrs

    Pra variar, amei!

    bjs nos 3!

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  8. Oi, achei o livro interessante, pois tenho ouvido diariamente da minha esposa que a prioridade agora é o nene, sem o quanto ele é impoirtante, porem, me sinto muito mal quando ouço isso, sinto vontadade de sair de casa, de me isolar, enfim...é duro ouvir, me sinto totalmente excluido, mas, tenho me segurado,porque sei que ela não tem a noção exata do que tá dizendo.

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