quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quando a falta de rotina interfere na saúde do bebê

Eu tenho um sério problema de não acreditar em regras convencionais. Sou daquelas que fala o quanto importante é a rotina para o bebê, mas o meu mesmo, nunca teve uma rotina certa. Até o dia em que a pediatra me deu uma leve bronca!

No mês que passou, fiz um curso noturno de uma semana. E como estou trabalhando, deixava o Pedro na minha mãe às 9:30 e só buscava ele às 23:00. Ele ficou estressadíssimo. Não queria comer direito, não dormia direito e chorava bastante. Fora a semana do curso, eu achei que tudo estava normal.

Estamos na fase de desmamar. Eu dava o peito antes de ir trabalhar, lá pelas nove, minha mãe dava frutinha no meio da manhã, no almoço a papinha e o meu leite na mamadeira, à tarde mais frutinha e à noite, papinha. Quando chego, dou peito. Tudo meio sem horário, mas quem disse que isso é problema?

Pois bem, na fatídica consulta descobri que não é bem assim. O pequeno havia engordado, no mês de Julho, apenas 200g. Fiquei bem triste. Mas foi aí que comecei a dar importância para os detalhes.

A médica pediu para saber como era a rotina dele. Ela não me deu exatamente uma bronca, até poderia, já que ela me conhece desde uns 5 anos, mas logo começou a escrever os horários das refeiçoes e mamadas para mim. Deixou bem claro que hora devo fazer cada coisa. Sempre me senti insegura sobre estes horários. Outra coisa que ela apontou de erro foi o local e tempo da soneca dele. Como ele fica no escritório da minha mãe durante a tarde, ele dormia no carrinho, mas era só se esticar para acordar e fragmentar o sono.

A bronca que tomei de verdade sem dó foi sobre a minha presenca. Ela me proibiu de ficar longe dele o dia inteiro, como fiz na semana do curso. Somente após os dois anos de idade, a criança entende que a mãe volta, mesmo que demore. Antes disso, ela sofre muito com a falta. Vi no Pedro, no final daquela semana ele ficou grudado em mim. E outra coisa importante é que eu dê sempre o jantar e o banho nele ( o marido também pode dar, claro).

Os pequenos dependem da rotina para ter segurança. O Pedro, depois de apenas dois dias de rotina, já dorme sempre no mesmo horário e sem dificuldades. Está comendo melhor e dormindo direto até às cinco da manhã. As sonecas da manhã e da tarde ficaram mais contínuas (comprei um bercinho para camping da Burigoto que ele adorou! Fica esparramado do jeito que ele gosta!). E, acreditem, ele já está com mais bochecha!

A parte da bochecha não é só por causa da rotina de horário para comer e dormir, claro! Ela pediu que eu incluísse nas papinhas de frutas um pouco de nozes ou castanhas raladas. Como ele não tem aceitado leite industrializado, precisamos reforçar o que ele come, até encontrar um leite que ele goste.

Estou muito feliz com as mudanças. Pena que só valorizei a rotina agora que a falta dela refletiu na saúde do meu Pedrinho. Graças a Deus que deu tempo de colocar tudo nos eixos e, em dois dias, já percebê-lo mais feliz, tranquilo e bochechudo!!!

Um comentário:

  1. Ai Ju, é duro isso. JA fiz aquele mega comentario comprido no outro post, acho que nem preciso falar mais nada né?
    Ta bom, vou falar - me senti agora por que muito do que eu falei e o que a Pediatra do Pedro disse! rs Isso significa uma coisa importante: eu ouço muito o que o Pediatra da Beca fala! hehehehe
    So discordo da ideia de que as crianças so sabem que a mãe sai, mas volta, depois dos 2 anos. Pelo que li, e observei, isso acontece antes, mas claro que depende de criança pra criança. Mas nunca antes de 1 ano...
    E claro que tem as questões de necessidade, tipo, voce precisa sair pra trabalhar todo dia em tal horario. Mas as outras coisas voce tem que pesar bem antes de fazer, por que a verdade e que elas influenciam muito mais nossos pequenos do que gostamos, para nossa comodidade, de acreditar.

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