segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dois meses de trabalho

Aproveitando uma pausa, no meio da poeira, e enquanto o Pedro tira uma soneca, consegui finalmente aparecer aqui! Hoje não fui trabahar. Vieram trocar o piso da minha sala, vítima de (mais) um vazamento. Com o piso trocado sobra, além da poeira, toda a bagunça (tive que tirar tudo do rack, meus livros dos armarinhos e os porta-retratos e bibelôs da vida). Mas, também uma ótima oportunidade de atualização do blog!

Faz um pouco mais de dois meses que estou trabahando com marketing digital. Na realidade, faço qualquer coisa que aparecer, e que eu seja capaz. Tenho feito a estrutura dos sites. Nunca imaginei que faria isto. Também estou cuidando da parte de conteúdo de um dos clientes. E para, de fato, assumir o "título" de planner, estou fazendo um curso de marketing pleno.

Neste tempo, fiz outros cursos. Não fiquei muito satisfeita com eles. E além de não ter curtido, foi a minha ida a um destes cursos que estressou o Pedro e fez com que ele engordasse apenas 200g em um mês. Até fiquei com um pé atrás para fazer o de marketing pleno, mas como a próxima turma será só em março, quando o Pedro vai estar com 1 ano e 3 meses, achei melhor fazer a deste semestre para liberar os finais de semana do ano que vem para o pequeno, que já vai exigir mais de mim!

Esta minha "mania" por cursos me fez parar para pensar. Desisti do mestrado (próximo post) e vou dar baixa no meu crefito (lisensa para atuar como fisioterapeuta), preciso me garantir com outra coisa. Preciso me especializar. Além disso, tenho necessidade de ocupar minha mente, me sentir útil, aprender! Mas, vou ter que tirar o pé e não procurar outro curso por um tempo, para conservar o marido!!!

Fora a mania por cursos, nestes meses, vira e mexe fico com medo de enjoar do que tenho feito. Estou com uma vantagem desta vez, porque dependo deste salário pra valer. Mas o medo sempre bate. Por enquanto, estou com pouca coisa pra fazer no trabalho, e isto também me preocupa. Me sinto mal por estar "à toa" e também rola uma insegurança de não ser mais necessária em algum momento. Concientemente sei que sou sim necessária pela proximidade que tenho com a minha chefe, que primeiro é minha amiga.

Estou muito feliz com esta fase! Tenho contado com o apoio dos meus pais e da minha tia para cuidarem do Pedro enquanto estou no trabalho. Tem sido bastante cansativo. Quase não fico mais em casa. Saio cedo e chego tarde. Nem tomo mais cafe da manhã por aqui. Até conseguiria se acordasse mais cedo, mas o Pedro resolveu continuar acordando de madrugada, o que me deixa com mais sono ainda!

Amanhã vou na psiquiatra. Mesmo com as boas novidades, tenho me sentido mais depressiva, de repente, este seja o real motivo do meu sono. Nunca fiz tanta coisa junto. Nunca me senti tão cansada e ao mesmo tempo, tão satisfeita. Nunca me senti tão no limite, mas também nunca me senti tão orgulhosa de mim! Estou cuidando bem do Pedro, cuido o suficiente da casa e do marido (ok! Deveria cuidarm melhor, e sei disso!) mas não tenho dado muita conta de mim. Se eu acordasse mais cedo, talvez conseguiria andar, pensar e algum dia, voltar a correr. Acho que aliviaria o meu cansaço. Vamos ver qual será a proposta da médica!

Ps.: um dia estava contando para o meu marido sobre este meu cansaço e sei que ele realmente me entendeu, pois depois de eu ter falado, ele abriui a geladeira, pegou uma cerveja e me deu, dizendo: "você pecisa disso mais do que eu!" rs

4 comentários:

  1. Oi, Ju! A nossas vidas de mãe/mulher/esposa são assim: cheias de acontecimentos e sentimentos que somente nós mesmas podemos dar conta e sentir de maneira única! Quando olho pra trás e lembro dos dois primeiros anos da maria luiza eu penso: como dei conta!?!? E depois vem novos desafios e desafios e delícias tb. Take your time and be happy! E parabéns pelas suas conquistas diárias! sucesso!

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  2. Sabe Ju, na verdade, conforme os pequenos crescem, em especial quando passam do primeiro ano, a coisa fica BEM mais facil. Primeiro, claro, por que ja somos mães a 1 ano, hehehe Mas por que eles vão ganhando autonomia. Primeiro aprendendo a andar, correr, e depois, aos poucos, a falar. Não que fique facil, educar não é facil! Mas não é tão dificil, e na verdade, demanda muito menos fisicamente e mentalmente.
    Ta, tambem depende de como você vai encarar as novas fases - ele querendo escolher o que vai comer, a roupa que vai usar, as birras que esses quereres vão causar ja que ele não vai saber lidar nem com o querer nem com a frustração por não ter, essas coisas. Mas a verdade é que eles começam a entendr mais o mundo, a entender, e muito bem, o que falamos pra eles e como o dia a dia funciona.
    Então, essa sua mania de cursos, essa sua urgencia, pode, e deve, dar um tempo. não parar tudo, jamais, mas fazer uma coisa de cada vez. Assim você vai fazer tudo melhor, mais plenamente. Pode ficar tranquila que voce vai poder fazer outros cursos no ano que vem, e no outro, não precisa correr e fazer isso agora. Vale mais você separar um tempo pra isso, correr, do que a pressa em fazer tudo de uma vez por medo de perder o gosto.
    Na verdade é mais facil voce perder o gosto pelas coisas ao faze-las todas de uma vez, como que correndo pelo parque de diversão pra ir em todos os brinquedos. no fim, vc não aproveito e acabou com a sua graça antes do passeio acabar... entendeu?
    boa sorte e te espero no sabado! :)

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  3. Oi Ju,imagino que a vida com a chegada do Pedro não e mais a mesma,esta chegando o momento que eu quero ser mãe e passo por muitas angustias,do tipo será que darei conta de casa,marido,filho e trabalhar? Mas de um jeito e de outro sabemos que com jeito conseguimos não e mesmo?
    Parabéns e Sucesso sempre =) e volta a correr viu...

    Beijos Fabi =)

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  4. Olá Ju, é a primeira vez q entro no seu blog. Tenho transtorno bipolar diagnósticado há mais de cinco anos. Vou aos médicos e tomo os remédios. Pesquiso bastante sobre o assunto ainda mais q quero ficar grávida. Sou casada mas isso ainda é uma questão séria devido à bipolaridade. Ando numa fase depressiva e precisando de mais ajuda do q eu tenho, precisando conversar e me abrir mais (além do meu marido e família). Não sei, acho q foi um desabafo

    Marina Fabri

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