sábado, 4 de setembro de 2010

Conexão futuro

As grávidas se conectam ao seu filho, ainda no ventre, das mais variadas maneiras: umas conversam sobre o dia, outras cantam, outras colocam músicas feitas especialmente para bebês e outras até colocam para "tocar" textos tendo como público alvo os fetos. Eu, como sempre gostei de cantar, canto e converso com ele. E, a partir do momento que confirmamos que será um menino, as conversas tomaram rumos mais específicos.

Converso com ele sobre o quanto ele vai aprontar com o Banneco (nosso cachorro), sobre ele ir me prestigiar na minha formatura de jornalismo, além de coisas rotineiras. Imagino que realmente faça diferença quando a criança nasce, esse contato com a mãe, mesmo ainda no útero. Faz com que a mãe se sinta mais próxima do filho, e, imagino que por usar uma entonação de voz específica para esses papos e uma música preferida, isso também estreita um pouco mais os laços entre mãe e filho. E acima de tudo, conversar com o Pedro tem materialziado muito ele na minha vida! Tanto que a minha imaginação tem ido longe, bem longe!

Hoje me peguei pensando no Pedro adolescente, beirando a juventude. Aquela fase pré-vestibular, da descoberta sexual, das decisões um pouco mais sérias. Aquela época dos três anos de colegial onde as crianças passam por uma metamorfose entre a vida de adolescente e a vida adulta. Fico imaginando (e desejando) se ele irá compartilhar as descobertas dele comigo, tirar as dúvidas, chorar por decepções nos meus braços. Quero muito ser uma mãe amiga, mas nada pedante, cada um no seu espaço. Acho que o que eu quero mesmo é que o Pedro tenha total liberdade para conversar comigo sobre qualquer coisa. Desejo muito que ele encontre em mim (e, claro, no seu pai também) pessoas que sejam referências importantes para a vida dele. Pessoas que ele sabe que estarão sempre prontas para aconselhá-lo da melhor maneira, sem julgamentos. Quero contruir com ele um relacionamento baseado no amor e na confiança.

Estou muito animada para ser mãe do Pedro (dá para ver, não?!). Acho que vai ser uma experiência fascinante esta, a de ser mãe de menino. Não ligo se o próximo também for menino. Admiro muito os meninos: são unidos, leais aos amigos, apegados às mães. Acho que nos dias de hoje, os meninos demonstram ter mais coração do que as meninas. Claro que sempre existem as exceções! E, além disso, pode até ser que eu venha a sentir falta de ter alguém para embonecar com lacinhos e fitas. É! Dessa vez fui longe mesmo! O Pedro nem nasceu e cá estou eu divagando sobre o sexo do segundo filho!!! Acho melhor deixar isso para um próximo post, em um futuro ainda distante!

3 comentários:

  1. Há há há que bonitinho ! sonhando longe !!!! mas é assim mesmo, a gente sempre continua sonhando... eu já cheguei na fase dos netos...
    bjão

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  2. Eu passei a gravidez todinha cantando pra Rebeca, conversando com ela. Exliquei pra ela que um dia as pessoas talvez perguntem como pode ser que a tia dela é casada com a tia dela, rs Cantei sempre musicas do Legião, que eu adoro, e admito, as unicas poucas que sei cantar inteiras diretinho (haja perfeccionismo rs). Minha primeira experiencia como mãe mesmo, em acalma-la, foi ainda com ela na barriga apos levar uma buzinada na orelha ao fazer um cardiotoco e ela estava dormindo. eu cantei a mesma musica que sempre cantava pra ela quando ia dormir, e ela se acalmou. foi fantastico! E até hoje, quando quero acalma-la, começo a cantar legião, e ela vai se acalmando, se acalmando, e eu junto com ela. Ou sera ela junto comigo?

    Estou decidida a ir no proximo cinematerna que tiver no sabado, quer ir comigo?
    Bjs!

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  3. hehhe
    É assim mesmo! A cabeça da gente vai loooonge!!
    Eu tb me pego imaginando mil coisas!!
    Bjos!!

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