segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Banner - o vira-latas quase Marley

Acho que ainda não contei nada por aqui sobre o meu cachorro. Ele merece mais do que um post, mereceria um Blog só pra ele (é quase um Marley!). Enquanto escrevo estas linhas, ele está com as patinhas da frente apoiadas no meu colo, latindo pro movimento das letras surgindo no monitor. E é claro, antes mesmo de eu escrever estas últimas palavras, ele deu o bote! Pulou do chão direto para a escrivaninha para lamber as letrinhas que magicamente aparecem na tela!

Em outubro de 2008, encontrei um filhotinho do tamanho do meu all star 35 na frente do consultório do acupunturista. Ele estava com uma barriga imensa, uma cobertura de pêlos de dar medo e várias bolinhas de pus na barriga. Inexperiente como era, achei que aquelas bolinhas eram as "tetinhas dela"! É claro que a genética e hereditariedade falaram mais alto nesse momento, e a exemplo da minha mãe (que adotou dois vira-latas) peguei o bichinho no colo e não soltei mais.

Minha mãe também fazia acupuntura no mesmo local que eu, no horário seguinte. Então, o serzinho voltou no carro com a gente, no colo dela, todo encolhidinho dormindo, direto para o veterinário, que gentilmente deu como presente de "boas-vindas" a primeira consulta, um banho e um diagnóstico possível de cinomose. Por isso, o cachorrinho teve que ficar em casa em observação, pelo menos pelo período mínimo de uma semana.

Nessa época, já estava casada e já morávamos no nosso super apartamento! Avisei meu marido pelo messenger que estava com um cachorrinho e que ele teria que ficar no apartamento por uma semana. Ele não falou muito, respondeu "tudo bem" e "nos falamos em casa". Quando o marido chegou em casa e viu o cão, já deu a ele o nome de "Banner" (publicitário é fogo!). Pronto! A partir daí, ele se tornou oficialmente da família!

E o Banner, Banneco-Neneco, foi apresentado ao vizinho, dono de uma elegante dachshund, a Flor. A primeira impressão do Roberto foi de que aquele vira-lata tinha na árvore genealógica, bem próximo dele, um rato de rua, de tão judiado que estava! E é claro que a apresentação do Banneco à Flor demorou um tempo para acontecer.

Aqueles pêlos feios caíram, as lombrigas mudaram de residência, as "tetinhas" desapareceram, a possível sinomose não se confirmou e o Banner virou um lindo e valente vira-lata caramelo, de porte médio-pequeno, com músculos bem torneados e uma capacidade de produzir uma gama de sons que eu juro que um dia ainda vou chegar em casa e ser recebida por ele dizendo: "Finalmente! Preciso passear!"

Mais que companheirismo, ter um cachorro é como ter a felicidade materializada em quatro patas! Quando eu choro, ele fica me olhando como quem quer consolar. Quando estou irritada, intolerante, ele foge pra debaixo da mesa e continua abanando o rabo como quem não tem medo, e pelo contrário, quer brincar comigo. Quando eu e meu marido brigamos, ele fica de canto, meio triste e com cara de cachorro em dia de mudança!

Por isso, não hesito ao promover a adoção de cães. Seja você bipolar, depressivo, workahoolic, dona-de-casa, mãe, pai, filho, ou qualquer coisa que seja, podendo cuidar de um cão, adote! Existem muitos cães abandonados e muitos humanos carentes! Ambas as vidas com certeza mudarão para melhor. É só acessar os sites: Adotar é tudo de bom e Clube dos Vira-Latas. Você encontrará um cão para adotar ou se não puder criar um, mas pode ajudar financeiramente, também achará meios para isso. Um cachorro, com certeza, nunca te desapontará, e estudos confirmam que o contato com um, aumenta a produção de endorfina!

No decorrer desse post, o Banner destruiu duas sacolas plástica que abandonei no chão com os ossinhos dele, derrubou os colchões que estavam encostados na parede, subiu na escrivaninha, subiu no gaveteiro, derrubou algumas roupas empilhadas em uma mesinha e agora, dorme feito um anjo no colchão caído no chão! Dá para não amar?


8 comentários:

  1. Que fofo o Banner, Ju!
    Eu sou louca pra ter um cachorro, mas no momento não dá para pensar mto nisso!
    Someday!
    Bjos

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  2. Boa BANNER!
    Sou seu fã!
    Lambidas
    Colucci
    @antoniocolucci

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  3. Oi Ju,vc acredita que morro de medo de cães? Mas de qualquer um,sinto uma angustia enorme,medo de ser mordida,uma fobia sabe,minha irmã tem 3 cães que são a vida dela,o ultimo ele pegou na rua...rsrs se eu vejo um cachorro na rua mudo de direção.

    Beijos

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  4. Eu simplesmente amo cachorro. Acho mesmo que quem tem oportunidade deve adotar um. Quando eu puder, farei isso. Enquanto não posso, curto os momentos que estou na casa de amigos que tem. O banner é uma figura, ele entra na minha categoria de cachorro louco. Um carinho na barriga dele por mim.
    Dani

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  5. O Banner é muito fofo, ouço cada história dele, ele merece um blog todinho dele!! Figura! Me deu vontade de abraçar minha Cissona rsrs...bjos

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  6. Ju, eu tenho o Argos, um westie, que é minha paixão, meu companheirão! Fiquei com muito medo dele não me reconhecer após esses 6 meses longe de casa. E ele me reconheceu! No meu primeiro dia em casa ele dormiu ao meu lado a noite toda.

    Cachorro ama a gente de graça, é fiel, leal e companheiro... Em tempos de crise ou de alegria, ele estará sempre lá pra você!

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  7. Lindos, Ju! O Banner, seu texto e seu coração. De uma doçura sem tamanho... Eu também apoio a adoção de animais, sempre! Adotei a minha Luna numa feirinha, no final do dia, quando ninguém mais queria cachorro algum. Era para ser ela... Parabéns e continue escrevendo muito e sobre tudo, futura jornalista. Beijo.
    Yara

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  8. Ownnnnn!! Que lindo.Ju!!!

    Tbem tenho um caozinho e ele é a alefria aqui de casa..anda meio ciumentinho, acho que ja esta sentindo a presença da nene, pq afinal, era o filho unico ate entao!!!

    Cachorros sao tudo de bom mesmo!!!

    bjs querida!

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